Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2019

Críticas Construtivas

 "Criamos nossos filhos para o mundo" Será?

  "Criamos nossos filhos para o mundo" Será? Outra historinha pronta e dita à nossa audição apurada? Ao passo da liberdade, que todos temos como objeto de conquista, levamos nossas crianças a acreditarem no desligamento, na fragmentação e na individualização exacerbados. Ao contrário de fundamentarmos a liberdade à existência com real participação de sermos todo e uno. Criamos egoístas soltos...hipócritas, no sentido real da palavra(atores mascarados que simulam ações em cada teatro da vida)... Criamos sementes que germinam neste mundo que delimitamos ser a "casa" delas. O medo latente de perdermos nossas "crias", feito fogo em brasa o tempo todo, faz-nos dependentes de criar uma máscara de "o mundo cuida". Nesse contexto, alinham-se os ponteiros com a facilidade e com a consciência "limpa", e a corresponsabilidade vai-se como um foguete. Delega-se pronto-atendimento às instituições escolares e, afinal, a criança "nã

O que você faz do seu tempo?

O que você faz do seu tempo? Retomamos os pensamentos e ficamos no passado; adiantamos os laços e nos projetamos ao futuro... Criamos eternos e irrelevantes ...muros. O que você faz do seu tempo, quando dita palavras...quando sucumbe ao não querer de fato dizê-las ou ouvi-las? O tempo é um cochicho que nos ensina o que não valeu a pena... Que tal fazer dele um aliado poderoso que ensina a ajustar os ponteiros com a ação e com o coração? #cronicadodia #nadiarockenback 10/02/2019

Ensinar vai além de passar conteúdos...

Ensinar vai além de passar conteúdos...De formar conceitos e acreditar que o outro decidiu entender... Ensinar e mostrar pouquinho de si...Rascunhar o que para você pode até ser um desenho pronto, mas que, se não motivar o outro a perceber o seu traço, pode perder o significado. Aos oito anos, peguei pela primeira vez as māos calejadas de um "aluno', e vi na sua face marcada pelo trabalho árduo as linhas que nem todos tiveram a oportunidade de ler. Para ensiná-lo, decidi que a humildade diária faria parte de uma essência de uma vida toda. Muitos fatores implicam na qualidade do aprendizado e um deles é a falta de empatia. O colocar-se no lugar do outro para aprender com ele o tão falado e ignorado respeito. Aplica-se a todos os níveis...Por isso, acredito que ensinar é para todos, sim, alguns nos ensinam deixando um pedaço de si e levando um nosso para sempre; outros deixam o rastro do seu rastejo social e... há aqueles que são páginas de um conteúdo grafado apenas. C

Educação Minimalista

Estava pensando em como iniciar este artigo...E me veio uma lembrança de quando eu era menina, no interior do Rio Grande do Sul. Certa vez, no Natal, fui à casa de uma amiguinha e vi diversos presentes. Cada qual mais lindo. Havia caixas ainda fechadas nas prateleiras do quarto e perguntei se havia ganhado todos naquele ano. (Imagina, na minha cabeça, um Natal com diversos brinquedos de uma só vez! Eram fascinantes tantas e tantas caixas.) Mas, descobri que os brinquedos eram feito bibelôs...Não eram para brincar, conforme eu supunha. Ganhava e ficavam na estante...Um mimo guardado e empoeirado. Voltei pra casa e peguei uma corda que meu pai fez, da carroça, e fiquei pulando. Claro que eu ganhava outros brinquedos...Mas, podia brincar com eles. E, se me perguntarem, gosto mais e ainda tenho a Marisa, feita de espuma cortada  por meu pai e roupas feitas pela minha mãe. Aprendi, com a minha mãe a pular de braços cruzados, com um pé só, com a ponta dos pés e com os calcanhares.

Criança tem que brincar!!!...

Criança tem que brincar!!!... Aos seis, ditado, contas, completar apostilas...palavras grafadas, em fôrma, cursiva, aos gritos de "apague, ta feio"?... Respire... Como querem que, aos 15, amem um livro? Cegaram a leitura mais doce...a da palavra imaginada. Nadia Rockenback 12/07/2017

Coaching na escola- líderes perdidos?

Em alguns momentos, a escola fica perdida. Não sabe atender o que peço. Bilhetes atrasados; a professora diz uma coisa e a direção outra.”. Essa foi a fala de um responsável em uma das sessões psicopedagógicas. Essa mesma fala ouvi nos corredores das diversas unidades escolares nas quais trabalhei em diversas funções. Pequenas grandes falhas que devem servir de alertas de que alguma coisa anda do avesso. Não apenas a comunicação abalada, mas os fatores que a geraram desta forma que saltam aos olhos nesse setor que abriga os nossos filhos e pupilos. A Empresa “escola” está ligada ao pedagógico e ao administrativo e, isso muitos responsáveis não têm ciência. Ou melhor, não são orientados de como é o funcionamento do local. Isso corrobora para um abismo enorme entre um olhar da escola e outro. Ao tratarmos de uma escola particular, aplica-se a energia em encontrar alunos e mantê-los. Para isso, em alguns momentos, a equipe diretiva se perde do pedagógico e foca no administrat

Onde está o seu tempo, pai?

Eu estava em uma das escolas que atendo, certa vez, e fiquei prestando atenção no que um dos alunos fazia. Resumidamente: estavam pai e dois filhos parados na porta da escola. O pai e o menino adolescente com os celulares em uma das mãos. O pai com o outro menino menor na outra mão. Este garoto olhava uma coisa e chamava o pai para olhar... Olhava outra, e chamava o pai para olhar. Pelo menos umas dez coisas diferentes foi mostrada ao pai, em não mais que cinco minutos. O pai dizia “Um minuto”... “Espera aí”... “Já, já, olho, filho”... “Eu vi, ontem. Legal, né, filhão”... “Um instante”... “Papai já olha...” E, assim foi o tempo, marcado por advérbios de tempo, por longos e exaustivos minutos. Por fim, o garoto chutou uma pedra em direção ao meio fio da calçada e acertou o pneu do carro estacionado. O pai, muito chateado, falou “Garoto, olha o que você fez!” “Eu já te falei pra não ficar chutando coisas!” “Cara, imagina se acerta o vidro do carro!?”. Atendo pais que se, e me, que

O que o seu filho anda ouvindo por aí?

Nada mais bonito do que uma criança responder ao chamado do seu próprio nome. Lembro-me de quando Marina, minha filha, olhou para mim, a primeira vez, quando a chamei pelo nome.Nossos filhos crescem e a responsabilidade acompanha esse crescimento. Os primeiros e infinitos “porquês”; os primeiros “nãos”, nossos e deles; a primeira nota vermelha; o grande susto “Pai...Mãe... queria apresentar o fulano ou a fulana, meu (minha) namorado(a)”; a formatura e o inesquecível “sou bicho”.Nesse contexto, costumamos suspirar e dizer “Parece que foi ontem!”. Mas, muitas vezes esquecemos de que o hoje ainda acontece. Que os “porquês” ainda existem... Que o que falamos ainda ecoa e vai ecoar por muito tempo na vida dos nossos filhos.As características da personalidade dele estão atreladas as nossas características de personalidade também. Se filho genético ou não, o importante é o que passamos da nossa maneira de ver o mundo. Mal percebemos, mas todos os segundos dessa caminhada, dos por