Nada mais bonito do que uma criança responder ao chamado do seu próprio nome. Lembro-me de quando Marina, minha filha, olhou para mim, a primeira vez, quando a chamei pelo nome.Nossos filhos crescem e a responsabilidade acompanha esse crescimento.
Os primeiros e infinitos “porquês”; os primeiros “nãos”, nossos e deles; a primeira nota vermelha; o grande susto “Pai...Mãe... queria apresentar o fulano ou a fulana, meu (minha) namorado(a)”; a formatura e o inesquecível “sou bicho”.Nesse contexto, costumamos suspirar e dizer “Parece que foi ontem!”.
Mas, muitas vezes esquecemos de que o hoje ainda acontece. Que os “porquês” ainda existem... Que o que falamos ainda ecoa e vai ecoar por muito tempo na vida dos nossos filhos.As características da personalidade dele estão atreladas as nossas características de personalidade também. Se filho genético ou não, o importante é o que passamos da nossa maneira de ver o mundo.
Mal percebemos, mas todos os segundos dessa caminhada, dos porquês ao bicho, levam a nossa colaboração e deixamos marcas, muitas irreversíveis, em nossos filhos.
A grande questão desse artigo é: “O que dizemos aos nossos filhos ou, em outras palavras, o que dizemos agrega valor positivo na vida deles?”
Quantas vezes, você como pai, mãe ou responsável direto pensa antes de falar sobre esse ou aquele assunto?
O momento é de reflexão. Nossos filhos estão ouvindo o quê?
Muito Grata pela leitura,
Nadia Rockenback
12/10/2016
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