Pular para o conteúdo principal

Amor?

"Eu queria ter na vida simplesmente... Um lugar de mato verde... Pra plantar e pra colher... "

Ando aflita... Não durmo nas horas da Lua... Acordo com sorriso, todos os dias...
Beijo com gosto de pêssego... Ando sem sossego...
Queria saber o que é ... O que será que nos liga?!!...
Páginas e páginas... Um lugar de mato verde... O que plantar o que colher?
A casinha branca... A varanda... Para ouvir o Sol nascer.
Ando aflita... Com os calcanhares presos... Com a boca lambuzada por palavras soltas...
Minha Língua afiada e quase louca.
Perco-me, em um sorriso... Guardo as armas... Percorro o franzir da testa... Procuro a tesoura, para cortar a tua gola...
Ando pelas esquinas... Pelas notas... Rotas de ditas... 'O envenenar das veias'... Amostras.
Onde deixar os meus livros ou discos... Percorro as estantes do tempo... Tudo parece mais lento... Espreguiço...
O que acontece comigo? Quando as palmas silenciam a cadência dos giros...
Ando aflita... Com a sede a rodopiar meu colo... Guardando plumas... Olhando as ondas... Inventando Cecis e Peris... Bebendo Guaraná... Aprendendo Guarani...
Alongo as horas... Achando que tudo demora...
Ah!... Respostas que dizem que o mundo virou cola... Que o olhar anda perdido dentro do teu?...

É o Amor...
rsrsrs

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Palavras embaladas

Ouvimos segredos... Descuidos e medos... Sabemos distâncias... Limites... Respostas... Volumes... Ciúmes?... Revoltas... Falsas... Modéstias... Não brinque com a fome... O prato tem bordas. Suplique à sensatez... O lastro que deixas... Sedentas estrelas... São cordas da orquestra. Não brinque com o riso... São pérolas embaladas. Sejamos serenos... Severos, conosco...? O outro é o caminho... Aprender a viver... Soluços e veneno... Na vida não têm vez. O Amor sempre ensina... O cuidado com o peito. Amar sem limite?... Atira ao chão. As voltas da vida... São grandes tropeços. Migalhas são cinzas... Cuidar é o começo. Palavras tão soltas... Rompendo o costume... Ser dono?... Ser réu? Que a noite se entregue... Não sei nada disso! Se pontes... Se palcos... A boca do avesso... Canso... Adormeço!

O Humano

Córregos de lábios... Algumas unhas lascadas... O pelo sobre a pele, arrepiada. Nós de tripas... De coisas entaladas...? O humano e seu contemplo... As faces que direcionam o medo. Larguras... Lacunas... Lamúrias... "Latidonez"... Mais um que dorme em berço explêndido... Marcas de uma sociedade que se cria... Que cria tantas marias... Que enlouquece josés... Hipocrisia... Maldizeres... Pedras nos sapatos... Bolhas que incomodam, no asfalto?... O requinte de soberba... O requinte de crueldade.... O requintado gosto das nossas mesas... O vocabulário poderia ser extenso, nessa hora... Moles sílabas... Nem perto do avesso! O humano que se idolatra... Que diz que é mais forte do que tapas... Que vira capa... Manchetes... Ruas das margens... Das beiradas... Ao olhar dos que passam em disparada. Mais um carro perde o rumo... Sambam os meus olhos... E o consumo ainda ganha o respaldo das vendas... A cegueira das coisas lentas... Lotados centros... Ego (cêntricos)... Centrados humano

Como está o tempo com seu filho?