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Luzes em mim


A vida chama... Clama... Chora e ri...
O tempo passa, por trás de vidraças... Mórbidas cicatrizes na alma...
Voe... Elabore ritos... Mova-me... Construa à memória... Curve-se ao riso... Mova-me por entre os teus dedos...
Quando a vida gosta... O Amor inflama... Dança... Canta... Ilumina-me com a tua boca.
Os versos presos... Perda de tempo...
O vazio que enxagua... Grita?... Ficar na gruta... Púrpura encruzilhada?
Olhei e não vi... Tantos vagos atributos... E tu surdo?
Luzes em minha face... Perdemos a oportunidade de colher as crostas de um dia único... Quando fechados os olhos...
Um dia...Absurdamente, apaixonado... Dois caminhos, todos levam ao meu peito...
Isso não tem mais jeito.

Comentários

  1. Nadia,que escritora maravilhosa vc é!Poesia linda que chega a dar nó na garganta!Bjs,

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  2. as palavras parece que foram medidas PARA ENCAIXAR EM ALUM SENTIDO.SENTIDO.

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Palavras embaladas

Ouvimos segredos... Descuidos e medos... Sabemos distâncias... Limites... Respostas... Volumes... Ciúmes?... Revoltas... Falsas... Modéstias... Não brinque com a fome... O prato tem bordas. Suplique à sensatez... O lastro que deixas... Sedentas estrelas... São cordas da orquestra. Não brinque com o riso... São pérolas embaladas. Sejamos serenos... Severos, conosco...? O outro é o caminho... Aprender a viver... Soluços e veneno... Na vida não têm vez. O Amor sempre ensina... O cuidado com o peito. Amar sem limite?... Atira ao chão. As voltas da vida... São grandes tropeços. Migalhas são cinzas... Cuidar é o começo. Palavras tão soltas... Rompendo o costume... Ser dono?... Ser réu? Que a noite se entregue... Não sei nada disso! Se pontes... Se palcos... A boca do avesso... Canso... Adormeço!

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