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Luz

Hoje, dia de festa... Muitos confetes e serpentinas... Muitos blocos e escolas...
O país dança... Encanta-se... Move-se, em Estados... Samba... Frevo... Marchinhas...
O mundo vive de luz... Precisa de lua... Energia que flui...
Em certos momentos, falha... E o apagão toma conta, mas isso é para outra prosa.
Ano novo... Carnaval... E a gente só começa o ano, depois das cinzas... Ou, quando for possível, afinal.
A vida gerada e servida... Com restos de brilhos... Com fonte segura... Com extrato de clorofila... Pigmenta-se a face... Pinta-se com os dedos, os detalhes... Vira-se índio... Volta-se ao descobrimento.
A luz das cachoeiras... Dos mitos das lendas... Dos boitatás... De Iara... Das águas.
As luzes das forças... Das imagens seletas... Das velas.
O ser iluminado, a meu ver, sem precisar de um patriarca... De alguém para guiá-lo... Pode ser a luz... Se dignamente for embalado.
Amar ao lado... Sem precisar estar entalhado em tábuas... Ou testas...
O AMOR é a luz do Universo... A mensagem mais seleta.
Cuidar do outro... Ser seu contorno... Pageá-lo, sem preconceitos... O verdadeiro entendimento.
Muita gente precisa de luz... Da verdadeira reflexão...
Palavras devem levar a gestos... Educação não está nas valas do ego...

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Palavras embaladas

Ouvimos segredos... Descuidos e medos... Sabemos distâncias... Limites... Respostas... Volumes... Ciúmes?... Revoltas... Falsas... Modéstias... Não brinque com a fome... O prato tem bordas. Suplique à sensatez... O lastro que deixas... Sedentas estrelas... São cordas da orquestra. Não brinque com o riso... São pérolas embaladas. Sejamos serenos... Severos, conosco...? O outro é o caminho... Aprender a viver... Soluços e veneno... Na vida não têm vez. O Amor sempre ensina... O cuidado com o peito. Amar sem limite?... Atira ao chão. As voltas da vida... São grandes tropeços. Migalhas são cinzas... Cuidar é o começo. Palavras tão soltas... Rompendo o costume... Ser dono?... Ser réu? Que a noite se entregue... Não sei nada disso! Se pontes... Se palcos... A boca do avesso... Canso... Adormeço!

O Humano

Córregos de lábios... Algumas unhas lascadas... O pelo sobre a pele, arrepiada. Nós de tripas... De coisas entaladas...? O humano e seu contemplo... As faces que direcionam o medo. Larguras... Lacunas... Lamúrias... "Latidonez"... Mais um que dorme em berço explêndido... Marcas de uma sociedade que se cria... Que cria tantas marias... Que enlouquece josés... Hipocrisia... Maldizeres... Pedras nos sapatos... Bolhas que incomodam, no asfalto?... O requinte de soberba... O requinte de crueldade.... O requintado gosto das nossas mesas... O vocabulário poderia ser extenso, nessa hora... Moles sílabas... Nem perto do avesso! O humano que se idolatra... Que diz que é mais forte do que tapas... Que vira capa... Manchetes... Ruas das margens... Das beiradas... Ao olhar dos que passam em disparada. Mais um carro perde o rumo... Sambam os meus olhos... E o consumo ainda ganha o respaldo das vendas... A cegueira das coisas lentas... Lotados centros... Ego (cêntricos)... Centrados humano

Mergulho

Olhamos a noite que aparece para todos... Alguns raios de Lua... Tão minha... Tão tua... As vestes do silêncio retiradas... Algumas doces notas... Algumas gotas de risos... Pérolas da tua boca. Mergulhados em sonhos... Aceitamos os entalhes dos dias... Perdemo-nos nas linhas finas de uma vontade louca. Amamo-nos nas ondas do mar que te envolve... Na areia fina... Nas varandas que circulo em teu corpo. A noite cai feito abrigo... Solidificados os ditos... Um amor mais bonito. Seresteio a face com os dedos... Tenho nas formas o teu aconchego... Mergulhamos nas gotas de uma esquina... O infinito que me lasca o juízo... Arrasto o texto... Com sílabas iluminadas... Retiro as vestes... Sob o olhar da lâmina d'água... Os lenços ao vento...Um passo nas pontas dos pés...